Praticamente toda a matemática dada em sala de aula, no ensino básico (fundamental e médio) pode ser tratada também no micro. Isso pode ser feito no BrOffice.org Calc - LINUX e/ou no Microsoft Office - Window. De imediato se oferecem duas alternativas de ancaminhamento e até de entendimento da questão: usar programas que fazem as atividades , segundo fórmulas prontas, vindas de "fábrica", bastando decorar a sintaxe, ou então, optar por programas ou procedimentos que privilegiam a construção do conhecimento. Somos muito favaráveis à segunda opção. Neste particular, o Excel da Microsoft e o Calc do Linux são especiais, embora sejam programas comerciais/contábeis. Nas escolas do Brasil, aos poucos, o sistema Linux está se generalizando, por isso, o Calc passará a ser o programa mais usado nas aulas de matemática e, em parte, na física básica. Existe muita diferença entre o Excel e o Calc? Nem tanto, mas são consideráveis. Atualmente convém estudar os 2 programas por comparação. Claro que ambos são inúteis para quem desconhece os dois.
Para oferecer opções, propostas de como incluir o computador no ensino-aprendizagem da matemática (e em grande parte na física), compus um livro no começo de 2006. pude editá-lo somente no começo de 2008. Editei um CD para atualizar as tecnologias, principalmente as novidades trazidas pelo Calc, do sistema Liunux Educacional. O CD inclui trabalhos dos alunos. Em Santa Catarina, as regionais de educação receberam material de divulgação deste livro, entitulado Matemática Básica - Modelada e Informatizada. Algumas regionais adquiriram livros para as suas escolas e para os seus professores de Matemática e Física e promoveram horas de estudo do livro entre professores e o autor. Também fiz adaptações para a inclusão da informática nas escolas das séries iniciais. Algumas prefeituras promoveram estudos entre o o autor e seus professores.
O que é possível dizer? Muita coisa. Em primeiro lugar percebe-se que os professores da área de matemática e física do ensino básico desconhecem quaisquer propostas de inclusão do micro nas suas aulas, exceto as que envolvem textos, como biografia do um matemático, cientista... Segundo: como se explica que propostas viáveis, praticáveis, exeqüíveis não chegam ao professor? Sabemos que muito se teoriza pelo país e pelo mundo, mas a prática é pobre. Nos cursos que dei, os professores revelam a enorme angústia diante do abismo existente entre o que se pode fazer e o que se tem condições de fazer. A infraestrutura (recursos tecnológicos) sempre foram motivo de desculpa, mas hoje isso está praticamente superado.
Em outro comentário farei a apresentação do livro, em mais detalhes.
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Há 13 anos