terça-feira, 28 de outubro de 2008

Como Incluir o computador nas suas aulas de matemática?

Praticamente toda a matemática dada em sala de aula, no ensino básico (fundamental e médio) pode ser tratada também no micro. Isso pode ser feito no BrOffice.org Calc - LINUX e/ou no Microsoft Office - Window. De imediato se oferecem duas alternativas de ancaminhamento e até de entendimento da questão: usar programas que fazem as atividades , segundo fórmulas prontas, vindas de "fábrica", bastando decorar a sintaxe, ou então, optar por programas ou procedimentos que privilegiam a construção do conhecimento. Somos muito favaráveis à segunda opção. Neste particular, o Excel da Microsoft e o Calc do Linux são especiais, embora sejam programas comerciais/contábeis. Nas escolas do Brasil, aos poucos, o sistema Linux está se generalizando, por isso, o Calc passará a ser o programa mais usado nas aulas de matemática e, em parte, na física básica. Existe muita diferença entre o Excel e o Calc? Nem tanto, mas são consideráveis. Atualmente convém estudar os 2 programas por comparação. Claro que ambos são inúteis para quem desconhece os dois.

Para oferecer opções, propostas de como incluir o computador no ensino-aprendizagem da matemática (e em grande parte na física), compus um livro no começo de 2006. pude editá-lo somente no começo de 2008. Editei um CD para atualizar as tecnologias, principalmente as novidades trazidas pelo Calc, do sistema Liunux Educacional. O CD inclui trabalhos dos alunos. Em Santa Catarina, as regionais de educação receberam material de divulgação deste livro, entitulado Matemática Básica - Modelada e Informatizada. Algumas regionais adquiriram livros para as suas escolas e para os seus professores de Matemática e Física e promoveram horas de estudo do livro entre professores e o autor. Também fiz adaptações para a inclusão da informática nas escolas das séries iniciais. Algumas prefeituras promoveram estudos entre o o autor e seus professores.

O que é possível dizer? Muita coisa. Em primeiro lugar percebe-se que os professores da área de matemática e física do ensino básico desconhecem quaisquer propostas de inclusão do micro nas suas aulas, exceto as que envolvem textos, como biografia do um matemático, cientista... Segundo: como se explica que propostas viáveis, praticáveis, exeqüíveis não chegam ao professor? Sabemos que muito se teoriza pelo país e pelo mundo, mas a prática é pobre. Nos cursos que dei, os professores revelam a enorme angústia diante do abismo existente entre o que se pode fazer e o que se tem condições de fazer. A infraestrutura (recursos tecnológicos) sempre foram motivo de desculpa, mas hoje isso está praticamente superado.

Em outro comentário farei a apresentação do livro, em mais detalhes.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Fotografia de número 10^¹¹¹+1.


Uma fotografia tem a impossível missão de se fazer notar dentre as 10^¹¹¹ (10 elevado na 111) que poluem todos os arquivos virtuais existentes nos nossos arredores. Desde que surgiu a máquina fotográfica digital, a fotografia se vulgarizou, pois se tira foto de fatos que não merecem foto e as fotos não são mais chamativas, mesmo quando os fatos mereceriam umas fotos. O notável virou banal. Sendo asim, a foto que eu eu quero mostrar é a de número (10^¹¹¹) + 1. As calculadoras não conseguem mostrar o número da posição desta foto porque calculam somente até 10^³6. O meu conselho para os mais insistentes e cdf é que apenas estipulem a posição e a importância desta fotografia dentro todas as fotos que existem. A foto é do dia 15 do 10 de 2008, no Águas Termais de São João do Oeste. Quem fez o clique eu não sei.

Matemática da sala de aula no micro.


Esta foto foi feita pela SDR de Palmitos - SC, dia 13 de agosto de 2008 e mostra um flagrante do curso de "inclusão do computador como uma ferramenta no ensino-aprendizagem da matemática". Os cursistas foram os professores de matemática e física desta SDR. Tive a satisfação de dirigir estes 2 dias de estudos, com base e motivação no livro (e CD complementar) "Matemática Básica - Modelada e Informatizada". Este livro foi editado em 2008 e oferece propostas de como levar os conteúdos de matemática dados em sala de aula, no ensino básico, para o computador. Parabéns para os dirigentes da SDR da Palmitos, especialmente à gerente Inês e à diretora do ensino Lisete. (Os professores da regional de Itapiranga também fizeram o mesmo curso). Os cursistas levaram atividades para casa e os que eu pude ver até agora (fins de outubro) ficaram muito bons. Esperamos poder complementar algumas horas de estudos o quanto antes. Na minha avaliação, os professores já podem expandir o uso dos recursos informatizados nas suas aulas de matemática e física, pois o mais importante é "pegar o jeito" de direcionar os assuntos na linguagem da máquina. Oportunamente farei mais exposições sobre o livro "Matemática Básica - Modelada e Informatizada". Por enquanto convém dizer que este livro tem a aprovação e o apoio (moral, apenas, é verdade) da Secretaria Estadual de Educação e as SDR receberam material de divulgação em abril de 2008. Aos poucos, as SDR estão providenciando possibilidades para que seus professores tenham acesso a esse material.